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VI edição do ROTA Festival

A VI edição do ROTA Festival começa amanhã, e trouxemos muitas novidades! Seminários incríveis, rodadas de negócios, concursos, laboratório de projetos e a nossa mostra competitiva! Toda a programação está disponível no nosso site!

Do dia 21 a 26 de junho, o ROTA–Festival de Roteiro Audiovisual promove a exibição online e gratuita de 22 filmes selecionados em sua Mostra Competitiva de Curtas-Metragens. Os concorrentes ficarão disponíveis no site rotafestival.com durante os seis dias de evento, que conta ainda com palestras, debates e outras atividades voltadas para os interessados pela escrita e pelo mercado audiovisual.

Sobre o ROTA Festival

Idealizado em 2017 por Gabriela Liuzzi Dalmasso, Carla Cristina Perozzo e Evandro Melo, o ROTA – Festival de Roteiro Audiovisual foi criado com o objetivo de ser um espaço de congregação entre os diversos profissionais do audiovisual brasileiro, instituições de ensino e o mercado audiovisual.

O festival conta com o apoio de: Academia Internacional de Cinema (AIC), Andrea Yagui, Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA), Béa Góes, Brazilian Women in Entertainment, Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), Cardume, Cabíria Prêmio de Roteiro, Escola Master Shot de Cinema e Audiovisual, Imprensa Mahon, Lucas Paraizo, Primeiro Tratamento, Projeto Marieta, Projeto Paradiso, Rede Sina, Roteiraria e Serie_Lab Festival, Roteiros e Narrativas, entre outros. O evento é realizado pela Aiuru Filmes e pelos Audiovisionários.

A roteirista homenageada deste ano, Adriana Falcão (“A Grande Família”, “O Auto da Compadecida”) é um dos destaques da programação do Seminário. Ela ministra uma masterclass no dia 25, às 19h, com o tema “Voz do personagem”. Também estão agendados um bate-papo com Suzana Pires (“Sol Nascente”, “De Perto Ela Não É Normal”) no dia 24, às 19h, e uma mesa de debate sobre a série “De Volta aos 15” (Netflix), no primeiro dia do festival, às 20h30.

Além disso, haverá discussões sobre processos criativos e formas de ingressar no mercado de escrita audiovisual, entre outros assuntos relevantes para o ofício de roteirista. Os painéis serão transmitidos pela plataforma Zoom, com limite de participantes, para os inscritos na atividade em rotafestival.com/concurso/seminario.

Confira a programação do seminário clicando aqui.

Mostra online e gratuita de curtas de 21 a 26 de junho

Outra atração com exibição online é a Mostra Competitiva de Curtas-Metragens: o público de casa poderá assistir gratuitamente, no site oficial do festival, à exibição dos 22 filmes selecionados. Serão premiados os vencedores escolhidos pelo Júri Oficial e pelo Júri Popular nas categorias Melhor Roteiro de Ficção e Melhor Roteiro de Documentário.

Além dos vencedores escolhidos pelo Júri Oficial nas categorias Melhor Roteiro de Ficção e Melhor Roteiro de Documentário, os favoritos do Júri Popular também levam um troféu para casa. Entre os prêmios para os ganhadores, estão a exibição do curta na Mostra Melhores do VI ROTA, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), em data a ser divulgada, e um pacote completo para participar da sétima edição do Rota, em 2023.

Os resultados serão conhecidos na cerimônia de encerramento do festival – no domingo (26), a partir das 20h -, e também haverá premiações promovidas por parceiros do Rota. O ganhador do Prêmio Aquisição Rota/Cardume entra no catálogo do portal Cardume, que disponibiliza filmes brasileiros de curta e média-metragem para assinantes. Já o vencedor na categoria Melhor Temática Social fica com o prêmio Rota/Rede Sina e ganha exibição nas plataformas da Rede Sina.

Público também escolhe projetos de série favoritos

Outra atividade que terá participação do público de casa é o Laboratório de Projetos de Série. Os dez finalistas, que recebem consultoria com roteiristas profissionais e treinamento para o Pitching durante o festival, apresentam suas histórias a uma banca de jurados no domingo (26), a partir das 15h, com transmissão via Facebook e YouTube. Entre os prêmios oferecidos aos vencedores estão um curso da Roteiraria, uma anuidade da Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA) e um passaporte para o festival parceiro Serie_Lab.

A programação da sexta edição do Rota inclui ainda Concurso de Roteiros de Curta-Metragem, Encontro de Negócios e Seminário. Este ano, alguns dos destaques são os painéis com as autoras Adriana Falcão (“A Grande Família”, “O Auto da Compadecida”) e Suzana Pires (“Sol Nascente”, “De Perto Ela Não É Normal”), além do debate com os roteiristas da série “De Volta aos 15”. Detalhes sobre essas e outras atrações do festival podem ser acessadas em rotafestival.com/pagina/programacao.

PROGRAMAÇÃO DE CURTAS DO VI ROTA

Ficção

“90% de Sol”, de Thiago Fernandes – Uberlândia/MG

Uma livre adaptação da obra “Aí Vem o Temporal”, de Karl Valentin, o curta trata da dualidade de um casal em confiar no serviço de meteorologia ou nas nuvens no céu. Inspirado no cinema mudo, a cena convida o espectador a embarcar nas presepadas deste casal que precisa lidar com os 10 % de incerteza.

“O Peixe”, de Natasha Jascalevich – Rio de Janeiro/RJ

Depois de acordar com a cama ensopada e “parir” acidentalmente um peixe, Hanako resolve preparar uma receita com o pescado para tentar encontrar um significado para o acontecimento bizarro.

“Aurora – A Rua que Queria Ser um Rio”, de Radhi Meron – São Paulo/SP

Se as ruas pudessem falar, o que diriam? Aurora é uma triste e solitária rua de uma grande cidade. Em um dia de chuva forte, ela relembra sua trajetória e sonha com o futuro e se pergunta: é possível uma rua morrer?

“Ausência”, de Alexia Araujo – Florianópolis/SC

Helena só sente a presença de uma coisa: a ausência de Marília.

“Beto”, de Thiago Morais – Manaus/AM

Uma família que vive em uma comunidade amazônica tem sua rotina mudada com a chegada da pandemia.

“Como Respirar Fora d’Água”, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros – São Paulo/SP

Na volta de um dos seus treinos de natação, Janaína é enquadrada por policiais. Já em casa e livre de perigo, ela enfrenta a relação com seu pai, também policial militar, com outros olhos.

“Correria”, de Liliana Mont Serrat – Rio de Janeiro/RJ

Livremente inspirado em eventos reais, o filme conta a história de Jorge, um cara trabalhador que perde o emprego com a chegada de uma pandemia. Por incentivo de um amigo, ele começa a trabalhar num aplicativo de entregas rápidas e, já no primeiro mês, testemunha um acidente com um motoboy. Jorge e seus amigos se descobrem desamparados e ensaiam uma mobilização.

“Engenho de Dentro”, de William Costa Lima – Ribeirão Pires/SP

O curta conta a história de Ezequiel, um jovem surdo que se sente excluído no ambiente escolar, onde não encontra nenhum tipo de comunicação. Depois de sofrer uma agressão física em sua escola, ele tenta entender os motivos que levaram seu agressor a persegui-lo. O filme foi todo realizado em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e teve como inspiração o universo da esquizofrenia, dentro da pesquisa e trajetória da Dra. Nise da Silveira.

“Impermanentes”, de Manoel Batista e Julio Castro – Natal/RN

Em meio a espetáculos inéditos do cotidiano imposto pela pandemia, dois irmãos desabrigados lidam com a pandemia que se espalha pela cidade. Entre a precaução e o negacionismo, sentimentos comuns como separação e medo persistem, embora continuem prevalecendo as preocupações individuais e a dificuldade em aceitar o padecimento.

“Intervalo”, de Felipe Sabugosa – Rio de Janeiro/RJ

O porteiro Cazé e seu filho Zeca ficam trancados no terraço de um prédio durante um jogo de futebol. O incidente se transforma em tempo de reflexão sobre a vida na cidade.

“Plutão Não É Tão Longe Daqui”, de Augusto Borges – Ceilândia/DF

Rian é um jovem periférico que, assim como vários outros, cresceu em uma família conturbada. Foi abandonado cedo por seu irmão mais velho, Pigarro, que foi forçado a fugir para Plutão, uma nova favela criada às margens de Ceilândia para abrigar opositores, ditos pelo governo como “subversivos”.

“Só Mais uma Frase”, de Giulia Bertolli – Rio de Janeiro/RJ

Um casal em crise resolve disputar a guarda do cachorro de estimação na justiça. Esse encontro com a advogada fará eles relembrarem do passado da sua relação e se questionar sobre seu futuro. 

Documentário

“Benzedeira”, de San Marcelo – Bragança/PA

O curta imerge no universo da benzedeira Maria do Bairro que escolheu o silêncio para dividir a sabedoria que lhe foi confiada. Esta ciência da natureza se esconde ao longe em uma ilha na comunidade do Tamatateua, interior do município de Bragança. Manoel Amorim, conhecido como Maria do Bairro, a bicha preta conhecedora de ervas e benzedor, se dedica à cura do corpo e da alma de quem a procura. O saber que a habita não vem do achismo, mas sim da vivência e resistência direta com a natureza, seus espíritos e filosofia.

“Capim-Navalha”, de Michel Queiroz – Alto Paraíso de Goiás/GO

O filme é sobre pessoas transvestigêneres que vivem, habitam e ‘re-existem’ na Chapada dos Veadeiros, no interior de Goiás. Temos como protagonistas Gustavo e Gaé, homens trans que abrem sua vida e pele aos olhos da câmera.

“Clara Esperança”, de Diego Alexandre – Rio de Janeiro/RJ

A história da costureira Maria Gonçalves, conhecida como Dona Mariquita, que lutou durante décadas pela preservação da memória de sua irmã, a cantora Clara Nunes, através da fundação da creche e do memorial que levam o seu nome.

“Cobra Venenosa”, de Luciana Wilm e Tyago Thompson – Belém/PA

No mês de outubro, as ruas de Belém são tomadas pela cultura, fé e manifestações da maior festa religiosa da América Latina: O Círio de Nazaré. Toda essa pluralidade é retratada no curta, um projeto documental de guerrilha, gravado durante as festividades do Círio, no ano de 2018. Artista multimídia, jornalista e mestra em sociologia, Priscila Duque carrega em sua trajetória o poder ancestral das águas. A pretíndia da Amazônia – como gosta de se definir – traz em seus tambores a força e o tom da luta pelos direito das mulheres negras, da democratização da comunicação e valoração do carimbó Em “Cobra Venenosa”, episódio que leva o nome de seu grupo de carimbó, Priscila nos apresenta um Círio repleto de cores, batuques e resistência.

“Crescer Onde Nasce o Sol”, de Xulia Doxágui – Paulista/PE

No Alto do Sol Nascente não tem praça, nem parque. As crianças que crescem onde o sol nasce, demarcam com as próprias mãos os territórios do brincar.

“Haitianas”, de Fernanda Viana – Campinas/SP

Marie, Norelia e Chantal, haitianas que vivem em Campinas, nos contam e cantam sobre suas vidas.

“O Pantanal é Preto”, de Raylson Chaves – Campo Grande/MS

Os fantasmas insistem em perseguir, mas não estavam preparados para o esquecimento.

“Relato Número Um”, de Elizabeth Caldas – Maceió/AL

Um corpo gordo, disforme, já isolado socialmente, atravessado agora, por uma pandemia. Como uma sociedade padronizada e violentamente magra reage aos anseios de um corpo perseguido?

TEMÁTICA SOCIAL – Prêmio ROTA/REDE SINA*

“Ainda Há Tempo”, de Leticia Justo – São Paulo/SP

Natália participa de uma entrevista de emprego. Enquanto espera o resultado, situações do seu dia a fazem ponderar sobre quem ela é e onde ela quer chegar.

“O Último Cinema de Rua”, de Marçal Vianna – Nova Iguaçu/RJ

Passando por uma crise sem precedentes no meio da cultura, quatros jovens artistas resgatam a memória de sua cidade, os anos dourados de Nova Iguaçu. O ápice e a queda dos cinemas de rua.

*Também concorrem nessa categoria os curtas “Beto”, de Thiago Morais; “Capim-Navalha”, de Michel Queiroz; “Correria”, de Liliana Mont Serrat; “Engenho de Dentro”, de William Costa Lima – Ribeirão Pires/SP; e “Relato Número Um”, de Elizabeth Caldas – Maceió/AL.

Seminários do ROTA Festival

O Seminário acontecerá entre os dias 21 e 25 de junho de 2022 das 19h às 20h e das 20h:30 às 22h, e no dia 26 de junho de 2022 das 11h às 12h e das 13h às 14h.

A programação inclui palestras, mesas de debate, mesas de apresentação de pesquisas acadêmicas em roteiro, estudo de caso e uma entrevista com um roteirista convidado.

Confira a programação dos seminários, para fazer sua inscrição acesse aqui.

Desenvolvimento de projetos e contato com o mercado

Ao longo do festival, os roteiristas interessados em tirar suas ideias do papel têm a chance de apresentá-las na Rodada de Negócios, que este ano terá a participação de 26 empresas, entre produtoras, canais de TV, plataformas de streaming e distribuidoras. Nas 108 reuniões previstas, os players vão avaliar não só o potencial de projetos de filmes e séries, mas também de audiolivros e podcasts, uma novidade desta edição.

No Laboratório de Projetos de Série, por sua vez, os dez autores finalistas recebem consultoria com roteiristas profissionais e treinamento para o Pitching durante três dias. No domingo (26), eles apresentam suas histórias a uma banca de jurados, a partir das 15h, com transmissão via Facebook e YouTube. Assim, a plateia virtual também poderá votar nos seus favoritos.

O ROTA premia ainda o Melhor Roteiro, o Melhor Diálogo, o Melhor Personagem e a Melhor Protagonista Feminina no Concurso de Roteiros de Curta-Metragem. Os ganhadores das atividades serão conhecidos na cerimônia de encerramento, transmitida no domingo (26), a partir das 20h, no Facebook.

A programação completa da sexta edição do festival está disponível em rotafestival.com/pagina/programacao.

Baixe o catálogo da VI edição do ROTA Festival e conheça toda equipe envolvida.

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